Era fim de tarde, as folhas balançavam com o vento das 17:00, ela, corria, singela
em seu longo vestido branco que passava de seus joelhos machucados e sujos,
brincara a tarde toda, os cabelos desgrenhados, o rosto suado, o olho puxado.
O sol já não brilhava tanto como naquela amanhã, mas ainda guardava o doce e suave aroma
de alegria, eram crianças, sorrisos sem dentes, gritos e risadas enchiam o pátio do colégio,
naquela tarde.
Em um lado, um pirata, encostado com sua espada, resistente e corajoso, um garoto.
Do outro, ela, uma princesa, tímida e meiga, sorria, uma garota.
O fim chegara, era hora de partir, timidamente ela se dirigiu ao garoto, e pegou sua bolsa que
Estava ao lado dele, ouviu-se um barulho, quase um sussurro.
― tchau andressa!
Uma troca de olhares, ela se foi.
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a ndy -
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Sistema repetitivo, tudo igual, tão banal. Sem razão ando em rumo a lugar desconhecido, procurando uma saída para o diferente, porém, para onde olho vejo sempre semelhança, um espelho que não há como quebrar. Enlouqueço sem saber o que fazer, tentei fugir ou desistir, agredir, nenhum me pareceu a solução, quis chorar, arrebentar, estraçalhar, a raiva agora me sobe a cabeça enquanto procuro sem nexo essas palavras em minha mente, que vagam tentando encontrar um sentido em minha frase, um espaço em meu texto. Talvez se terminar esse texto sem um final concreto, obtenha algum êxito...
Mas quem sabe até isso já tenha se tornado comum.